Em Curvelo tem – Vochysiaceae
“Um claro mais vasto, presidido pelo monumento perfumoso da colher-de-vaqueiro, faraônica, que mantém à distância cinco cambarás ruivos magros escravos, obcônicos, e outro cambará, maior, que também vem afinando de cima para baixo. Puro Egito. Passo adiante.” Guimarães Rosa – Sagarana, 1977, p. 242-43
Altamente especializadas e adaptadas, transformam a admoestação da savana em oportunidade e perpetualismo. O ano inteiro tem membros da família desabrochando, mas algumas espécies escolheram logo o tempo de secura, quando todo mundo resolve guardar as suas reservas esperando melhores condições elas zombam com o seu espetáculo multicor – até brincam de cantar com o vento…. O mundo do sertão volta-lhes todas as atenções e o povo diminuto de diversa forma e cor nelas se esbalda, entranham todos no seu perfume, na voluptuosa entrega de si mesmas. Há uma reação quase bruta aos seus estímulos sensoriais. Vochysiaceaes despertam paixões, sucede-se luta exagerada pelo seu néctar, os beija-flores armam-se gladiadores e, a despeito da delicadeza que muitos neles vêem, expulsam toda a sorte de invasores da sua árvore preferida. A noite a farra continua entre falenas e morcegos.
O cerrado não seria o mesmo sem as cores e a teimosia da família Vochysiaceae, perderia parte da sua expressividade – severa para quem olha, esplendida e harmoniosa para quem observa.
Vamos conhecer um pouco mais essa importante família botânica.
A família Vochysiaceae
A família Vochysiaceae (pronuncia-se Voquisiácea) tem como autoridade descritiva Auguste de Saint-Hilaire cuja abreviatura padrão é A.St.-Hil.. O termo “Vochysia” tem a sua origem em Vochy ou Vochi – da grafia original Uochí – divindade mitológica difundida na tradição caribenha. Irmão de Amalivaca, com quem ora aparece contado como gêmeo ora com diferença de idade, são os responsáveis, conforme a cultura dos tamanacos, pela criação do mundo e do ser humano.
Segundo a tradição foram eles os responsáveis pela criação do rio Orinoco e o seu importante delta – esse à partir de um caroço de buriti. Talvez por essa ligação mitológica com a botânica o nome de Vochy foi pela primeira vez utilizado por Jean Baptiste Christian Fusée-Aublet em 1775 para nomear a espécie Vochy guianensis (Vochysia guianensis) que é a espécie base para a família.
Compreende duas tribos: Erismeae (Dumort.) e Vochysieae (Aubl.).
Na tribo Erismeae (Dumort.) se encontram os gêneros Erisma (Rudge) neotropical englobando *desesseis espécies e Erismadelphus (Mildbr.) gênero africano compreendendo *duas espécies.
A tribo Vochysieae (Aubl.) compreende os gêneros Salvertia (A. St. Hil.) com *uma espécie, Vochysia (Aubl) com *cento e trinta espécies, Qualea (Aubl.) com * noventa espécies e Callisthene (Mart.) com *dezoito espécies. Trata-se de uma tribo exclusivamente neotropical, ou seja, ocorre na região biogeográfica que vai desde o sul mexicano, todo o Caribe e toda a América do Sul – salienta-se que nessas regiões ocorrem também áreas de clima temperado e de altitude, o que deve ser observado no caso apresentado.
As espécies da família têm como características básicas o hábito geralmente arbóreo ou menos comumente arbustivo, o tronco sempre lenhoso, folhas inteiras estipuladas – apresentam estrutura escamiforme junto a bainha chamada estipula. No gênero Qualea (Aubl.) as estipulas são glandulares.
As flores são perigínicas (flor em que o ovário é perceptível apenas abrindo-se o hipanto, estrutura como taça ou urna que circunda o ovário) ou epigínicas (flor em que não é possível separar os verticilos dos tecidos em que se encerram, estando dispostos acima do ovário) , diclamídeas (flores que apresentam em sua estrutura cálice e corola), monóclinas (o mesmo que hermafrodita, ou seja, possuem os dois sexos, androceu e gineceu, na mesma estrutura), zigomorfas (apresentam na corola um ponto de simetria apenas). Cálice munido de sépala calcarada (formação que lembra uma espora derivada do cálice ou corola) ou gibosa (essa mesma estrutura mas em forma de corcunda), monandras (possuem um estame apenas). Gineceu sincárpico (em que os carpelos são soldados entre si) tricarpelares e triloculares; óvulos axilares. O ovário súpero e trilocular é característica das espécies da tribo Vochysieae (Dumont.).
Os frutos são capsulares (secos) e deiscentes (abrem-se naturalmente quando atingem a maturação) e as sementes aladas (a sua anatomia permite que sejam dispersadas pela força do vento, o mesmo que dispersão anemocórica).
A família Vochysiaceae tem importante papel no ecossistema em que se inclui. No cerrado a floração da maioria das espécies tem o seu ápice justamente nos meses entre o período chuvoso, o que colabora para a intensa visitação da entomofauna e de beija-flores (Trochilidae) como o beija-flor-tesoura – Eupetomena macroura (Gmelin, 1788), estrelinha ametista – Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783), chifre-de-ouro – Heliactin bilophus (Temminck, 1820), besourinho-de-bico-vermelho – Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) e o beija-flor-de-orelha-violeta – Colibri serrirostris (Vieillot, 1816). A natural superioridade de indivíduos na área de ocorrência (geralmente são dezenas de espécimes de uma mesma espécie em uma determinada área) e a vistosidade e odores das flores, fatores de profunda ligação sensorial com as espécies visitantes, resulta nessa profícua relação interespecífica. Foi verificado em campo a interessante relação de um beija-flor-tesoura – Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) com uma árvore de bate caixa – Salvertia convallariaeodora (A.St.-Hil.) em plena florada. A ave não só se empoleirava nos galhos mais expostos da árvore e visitava em intervalos regulares as flores como também afugentava outros beija flores que se aproximavam para usufruir dos recursos.
Constata-se uma maior ocorrência das espécies Vochysia elliptica e Salvertia convallariaeodora na tipificação fitofisionômica do cerrado aberto, campo sujo e campo limpo. As espécies Qualea grandiflora, e Qualea multiflora com maior predominância no cerrado denso, sentido restrito (cerradão), frequentemente em suas bordas.As quatro espécies apresentando altura entre cinco e dez metros, copa geralmente densa com a ramificação típica das plantas do ambiente.
Pelo seu potencial melífero, as plantas são comumente visitadas por diversas espécies de abelhas. Em observação de campo foi verificada uma intensa visitação por Apis mellifera e principalmente pelas espécies nativas, como a mamangava Xylocopa grisescens, Trigona spinipes e Centris sp. em Salvertia convallariaeodora e Qualea grandiflora; Tetragonisca angustula, Patarmona cupira, Frieseomelitta silvestrii em todas as plantas registradas. Não foi observado processo de galhamento considerável.
* Importante: Conforme novos estudos avançam podem ocorrer variações quanto ao número de espécies e gêneros, sendo acrescidos ou retirados da família.
A família no cerrado
Por essas características o cerrado exerce profunda influência sobre as espécies que nele habitam, exigindo delas intrínseca adaptabilidade. Mas não há pobreza onde há vida especializada. A riqueza do cerrado é justamente o seu alto grau de exigência. Não se pode concordar com a premissa que diz ser o solo do cerrado pobre, essa é uma visão que se encaixa nas necessidades da agricultura e o cerrado não é naturalmente preparado para receber as espécies utilizadas por ela, em sua ampla maioria exóticas ou introduzidas. Ele é próprio para as espécies que evoluíram para nele sobreviverem. O que ocorre é uma visão mercantilista que visa tão somente a expansão agrícola. Lembrando que a destruição das características do cerrado, que age como uma esponja absorvendo a água que vai abastecer os lençóis freáticos está diretamente ligado ao problema de abastecimento que ocorre no Brasil e a tendência é de profundo agravamento na crise hídrica, já que a falsa visão de um “cerrado paupérrimo” é o álibi que a agroindústria tem em mãos para continuar com o “enriquecimento das terras do Brasil central”.
As espécies da família Vochysiaceae que ocorrem no cerrado se adaptaram muito bem a essa peculiaridade. Como o período de estiagem é bastante prolongado e a ocorrência de queimadas corriqueira as espécies, assim como a maioria das de outras famílias que ocorrem no bioma, possuem a casca dos troncos e galhos bastante espessa, as folhas ásperas e as raízes profundas. Toda essa qualificação estrutural faz com que as árvores, pouco tempo após o fogo, possam rebrotar e, dessa forma, continuar o ciclo de vida.
As espécies se beneficiam também da abundância de alumínio no solo, conservando-o em suas folhas, o que as torna impalatáveis para as espécies herbívoras. Vochysia tucanorum é uma espécie alumínio-dependente.
Espécies da família Vochysiaceae encontradas em Curvelo
Foram encontradas em Curvelo as seguintes espécies:
Salvertia convallariaeodora (A.St.-Hil.) – Colher-de-vaqueiro, bate-caixa, chapéu-de-couro, folha larga, bananeira-do-campo
Classificação Científica | |
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Reino:
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Plantae
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Divisão:
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Magnoliophyta
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Classe:
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Magnoliopsida
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Ordem:
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Myrtales
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Família:
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Vochysiaceae
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Gênero: |
Salvertia
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Espécie:
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S. convallariaeodora
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Nome binomial:
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Salvertia convallariaeodora (A.St.-Hil.)
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Sinônimos:
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não consta |
É o exemplo clássico das espécies que ocorrem em nossa savana: árvore de pequeno e médio porte, apresentando pronunciado escleromorfismo (tronco e galhos tortuosos) causado pelo alto grau do elemento alumínio no solo; cortiça espessa, folhas grossas e ásperas.
Trata-se da única representante do gênero Salvertia, descrito por A. de St. Hilaire no ano de 1820. O nome é uma homenagem de Saint-Hilaire a seu amigo pessoal Étienne-François Dutour de Salvert. Já o descritor específico “convallariaeodora” quer dizer, em tradução livre, “odor ou perfume do vale, do campo”. Dessa forma Salvertia convallariaeodora pode ser entendido como “planta perfumada de Salvert que ocorre no campo”.
A planta é amplamente usada na medicina dos povos tradicionais do cerrado.
Vochysia elliptica (Mart.) – Pau doce
Classificação Científica | |
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Reino:
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Plantae
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Divisão:
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Magnoliophyta
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Classe:
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Magnoliopsida
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Ordem:
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Myrtales
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Família:
|
Vochysiaceae
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Gênero:
|
Vochysia
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Espécie:
|
V. elliptica
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Nome binomial:
|
Vochysia elliptica (Mart.)
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Sinônimos:
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Não consta |
Vochysia cinnamomea (Pohl) – Quina doce, pau doce, casca doce
Classificação Científica | |
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Reino:
|
Plantae
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Divisão:
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Magnoliophyta
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Classe:
|
Magnoliopsida
|
Ordem:
|
Myrtales
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Família:
|
Vochysiaceae
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Gênero:
|
Vochysia
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Espécie:
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V. cinnamomea
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Nome binomial:
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Vochysia cinnamomea (Pohl)
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Sinônimos:
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Não consta |
Vochysia cinnamomea (Pohl) apresenta-se sobre o hábito arvoreta ou arbusto, podendo chegar a 6 metros de altura – em locais muito elevados, acima de 800 metros, não atinge mais que 1,5 m. Prefere solos bem drenados e, assim como outras espécies do cerrado, tem grande tolerância às queimadas. Em áreas propícias pode ter grande alcance populacional. A inflorescência tirsóidea pode atingir 40 cm de comprimento possuindo diversos cicinos com botões variando de número ao longo de um eixo não ramificado.
As flores são amarelas, zigomorfas (apresentam na corola um ponto de simetria apenas), o cálice gamossépalo. Um característica importante da espécie é o fato de ter um de seus lobos bem maior que os demais e calcarado (formação que lembra uma espora derivada do cálice ou corola). A corola possui três pétalas oblongas, em que a central é oblonga obovada e as outras bem mais estritas com ligeiro recurvamento. Apresenta ovário súpero com intensa pilosidade. Floresce com maior intensidade entre maio e abril. O momento de maturação da flor – antese – ocorre a noite e está completamente aberta em torno de 10 horas da manhã. São polinizadas pela entomofauna, principalmente abelhas nativas. Os beija flores são importantes visitantes.
O caule apresenta breve cortiça nas estruturas mais grossas e intensa pilosidade nos galhos.
Planta pioneira, Vochysia cinnamomea tem como autoridade descritiva o botânico austríaco Johann Baptist Emanuel Pohl .
Qualea grandiflora (Mart.) – Pau terra, pau-terra-de-folha-larga, pau-terra-grande, cinzeiro, ariavá, pau-terra-do-campo
Classificação Científica | |
---|---|
Reino:
|
Plantae
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Divisão:
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Magnoliophyta
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Classe:
|
Magnoliopsida
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Ordem:
|
Myrtales
|
Família:
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Vochysiaceae
|
Gênero:
|
Qualea
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Espécie:
|
Q. grandiflora
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Nome binomial:
|
Qualea grandiflora (Mart.)
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Sinônimos:
|
Qualea calcarata |
Os frutos são cápsulas cuja a superfície é ligeiramente verrucosa. Quando maduros se abrem (são deiscentes, característica básica da família) e expõem as suas sementes para serem levadas pelo vento (dispersão anemocórica).
Qualea grandiflora tem uma importância singular para a flora de nossa savana. Pelo seu potencial melífero é bastante visitada por diversas espécies de abelhas, o exsudato é usado pela fauna local como alimento. A espécie foi extensamente utilizada na carvoaria o que, embora não tenha a colocado em uma condição de risco, o fez com as espécies que dela têm alguma dependência, como as abelhas nativas. O desaparecimento de uma espécie tão difundida, mesmo que localmente, é sem dúvidas um ponto significativo para as demais espécies que com ela se relacionam, acarretando dificuldades em encontrar uma substituição que permita as condições dadas pela anterior, maior gasto de energia e perda populacional.
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Não foi encontrada uma tradução ou explicação para o termo Qualea melhor que em The Names of Plants, tratando o termo apenas como “nome vernáculo guianense”. O termo “grandiflora” é uma referencia direta ao tamanho da flor, a maior encontrada no gênero. Assim, podemos dizer que Qualea grandiflora é a “‘[planta do gênero] Qualea que possui flores grandes”. O nome comum “pau terra” é uma referência à madeira da árvore. Quando se queima a cortiça a fumaça tem um cheiro forte muito pronunciado, devido a esse odor foi registrado o nome “pau bosta” em uma comunidade rural de Curvelo – o termo, porém, é mais comumente utilizado para designar a espécie Sclerolobium aureum, também chamado de carvoeiro e que gera um odor ainda maior quando da sua queima.
Talvez seja, no cerrado, a espécie mais conhecida da família Vochysiaceae. Em Curvelo pode ser encontrada mesmo nos quintais das casas, fato que pode ser explicado quando da derrubada de áreas nativas para a construção de conjuntos residenciais. Trata-se de uma espécie selecionada para, digamos, cumprir a norma de não destruição de toda a flora natural, mantendo indivíduos estrategicamente em determinados lotes, prática que envolve também o pequizeiro (Caryocar brasilense).
Qualea parviflora (Mart.) – Pau-terra-miúdo, pau-terra-roxo
Classificação Científica | |
---|---|
Reino:
|
Plantae
|
Divisão:
|
Magnoliophyta
|
Classe:
|
Magnoliopsida
|
Ordem:
|
Myrtales
|
Família:
|
Vochysiaceae
|
Gênero:
|
Qualea
|
Espécie:
|
Q. parviflora
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Nome binomial:
|
Qualea parviflora (Mart.)
|
Sinônimos:
|
não consta |
Qualea parviflora tem como autoridade descritiva Carl Friedrich Philipp von Martius. Não foi encontrada uma tradução ou explicação para o termo Qualea melhor que em The Names of Plants, tratando o termo apenas como “nome vernáculo guianense”. O termo “parviflora” quer dizer “pequena flor”. Assim, podemos dizer que Qualea parviflora é uma “[planta do gênero] Qualea que possui ou tem flor pequena”.
Apresenta uma grande quantidade populacional nas área em que ocorre, geralmente cerrado stricto sensu. Caracteriza-se pelo seu porte médio, espessa cortiça no caule, o que lhe oferece proteção frente à constância de ocorrência de queimadas; ramos pubérulos (apresentam estruturas como pelos curtos e em pequena quantidade) não corticantes (não possuem cortiça como o tronco), folhas oblongas, ou oblongo-elíticas, cartáceas, porém menos ásperas em comparação com as demais do gênero Qualea; coloração verde claro. As flores são pequenas arroxeadas, lilases ou violáceas, levemente pilosas, franzidas, dispostas em um cacho (inflorescência em tirso) apresentando uma única e delicada pétala. Possuem um leve perfume adocicado que só é perceptível apenas quando examinadas de perto.
Começa a florescer entre dezembro e janeiro.
Assim como asa demais espécies do gênero Qualea parviflora é alumínio dependente.
Trata-se de uma espécie que foi muito utilizada no fazimento de carvão, prática que não somente ajudou a destruir uma enorme quantidade de indivíduos como também o bioma cerrado como um todo e principalmente na região de Curvelo.
Qualea multiflora (Mart.) – Pau-terra-liso, pau-terra-do-campo
Classificação Científica | |
---|---|
Reino:
|
Plantae
|
Divisão:
|
Magnoliophyta
|
Classe:
|
Magnoliopsida
|
Ordem:
|
Myrtales
|
Família:
|
Vochysiaceae
|
Gênero:
|
Qualea
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Espécie:
|
Q. multiflora
|
Nome binomial:
|
Qualea multiflora (Mart.)
|
Sinônimos:
|
não consta |
Qualea multiflora tem como autoridade descritiva Carl Friedrich Philipp von Martius. Diferente das demais espécies registradas do gênero, o caule não possui cortiça tão pronunciada e seus galhos são ligeiramente menos retorcidos. A sua característica mais marcante no entanto é a grande quantidade de belas flores franzidas dispostas em uma infinidade de cachos (inflorescência em tirso) no período de desabrochamento. Começa a florescer no mês de dezembro tendo a sua maior intensidade em janeiro. Outra característica peculiar é quanto a coloração da pétalas – que apresentam invariavelmente pequenos pontos ou tracejos avermelhados. Foi verificado em um espécime no ápice da florada que elas são em sua maioria amarelas, mas foram encontradas pétalas esbranquiçadas ou rosadas. Não foi possível determinar se essa variação de coloração é devido a idade das flores ou por algum fator biótico ou abiótico.
Saiba mais: A monograph of the Vochysiaceae I. Salvertia and Vochysia by F.A. Stafleu (Utrecht), Flora brasiliensis, Del mito fundacional a la historia fabulada: representaciones en la literatura venezolana, Lendárias figuras nativas americanas: Vochi, Vochysia Aubl. do Estado do Paraná, Brasil , Rodriguésia, As relações entre a vegetação e o meio físico do Cerrado Pé-de-Gigante 13. O solo e a comunidade vegetal, Vochysiaceae no Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil, Biomania, Botânica – Angiosperma, Uma flor por dia, Glossário de termos botânicos, Glossário de botânica, Vascular Plant Family Nomenclature: Names in Current Use, Wikiaves, Glossario ilustrado de morfologia, Cerrado: Patrimônio genético, cultural e simbólico, Revista cerrados, Aspectos morfofisiológicos das sementes de espécies da família Vochysiaceae no estado do Paraná, Brasil – Sirlene Maria Vudala, The name of plants, Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea parviflora Mart. em um cerrado sensu strico, A origem, evolução e diversidade da vegetação do Bioma Cerrado, The plant list, Universidade de Coimbra, Glossário virtual de botânica, Atlas ambiental, Desempenho fotossintético de folhas jovens e maduras de Vochysia cinnamomea (Vochysiaceae) em áreas de cerrado rupestre intactas e pós queimada, Biologia floral de Vochysia cinnamomea Pohl (Vochysiaceae) em cerrados do Triângulo Mineiro, MG.